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terça-feira, 27 de março de 2018

Reforma da Previdência: solução definitiva ou provisória?

Por: Allyne Pires
“Mais três meses e eu me aposento” é uma afirmação feita por um homem de 53 anos que trabalha desde a sua adolescência para ajudar no sustento da família. Essa é a realidade de muitos brasileiros. Entretanto, com a proposta da Reforma da Previdência, aposentar-se com esta idade não será mais possível.

De acordo com o proposto, um dos pontos principais desta Reforma – em discussão há mais de um ano – é alterar as idades mínimas da

sábado, 25 de junho de 2016

Sensações de um intercâmbio - Parte 6

Estar fora do país é uma experiência inesquecível. Mas vou falar algumas coisas que ninguém nos conta.

Quando você chega você ainda está meio anestesiado pela viagem e tudo o mais. Até chegar na acomodação você ainda não caiu a ficha. É tudo muito novo. Mas assim que chega no lugar que vai ficar é meio que um baque que recebe.

Podem me chamar de boba, mas para quem é muito apegada a família, como eu, é complicado.

Quando cheguei na acomodação quem me recepcionou foi um casal colombiano, simpáticos. Eram os únicos acordados. Entrei no meu quarto e minha colega é uma colombiana também. A falta de um brasileiro veio com tudo. De verdade, gente.

Percebi que este sentimento não aconteceu só comigo, mas com todos os brasileiros que já conversei. Parece que você quer algo que te leve para casa de novo, sem sair daqui.

Outra coisa, não ache que vai chegar e ir comendo tudo. Todas as comidas, até Mc Donnalds, vão fazer seu estômago revirar. No terceiro dia isso começa a passar, apesar de querer ainda ficar longe de algumas comidas e cheiro delas. É isso aconteceu até com a colombiana do meu quarto.

Gostei muito de poder andar muito mais tranquilo nas ruas, mas a quantidade de jovens bêbados são muito maiores. Ver mais de um cair no chão não foi difícil.

Policiamento é forte aqui, mas vi eles pararem muito jovens do que pegar ladrão (primeiros dias).

Amanhã começa minha aula. Depois conto mais.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Sensações de um intercâmbio - Parte 5

A parte 5 da sensações de um intercâmbio também é no meio do voo. Aliás, na primeira hora de voo para Auckland.

Não é Allyne se não tem história para contar. A criança da parte 4 está no voo e próximo a mim. Ela chorou/berrou durante 40 minutos de voo 🙄.

A agência que fechei, Nova Zelândia Brasil, disponibilizou uma colinha para preencher um cartão que eu teria que preencher. E como se não bastasse o sobrenome... Ela Erra. Pois é, mesmo com a cola eu preenchi o papel errado.

Chamei o "aeromoço" e pedi em português se poderia dar outro. Não entendeu nada do que eu disse. Tentei o espanhol, nada (meu espanhol falado e nada acho que é a mesma coisa hahahaha). Aí lembrei da dica do Vinicius: fala inglês. Estou em um intercâmbio de inglês e, pelo menos no Brasil, tenho ele avançado. Mandei a pergunta em inglês e... ENTENDEU!

Thank you sai melhor que um gracias desta boca que é neta de uma espanhola... Que deve estar se contorcendo no caixão agora, sorry grandmother.

A criança voltou a gritar...

Já dormi 7h entre dormir e acordar. Ainda faltam 6h. Atrás de mim tem um menininho de 6 anos lendo um livro, coisa mais fofa. Tentei tirar foto, mas o flash apareceu e não rolou hahahaha, vergonha.

A criança não chorou mais, confesso que agora sinto dó delas e um pouco de inveja. Já que sou muito grande para uma posição confortável para dormir.

Já tentei sentada, de lado, com o pé na outra poltrona (já que o voo está bem vazio). Deram sorte os que foram sozinho no trio e puderam deitar. A posição que seria melhor para mim, que faço desde criança eu não tentei. Sentar no chão e apoiar a cabeça na poltrona.

Estamos no meio do oceano pacífico. Mesmo dormindo senti algumas turbulências, mas nada como em filmes de avião (ufa).

Faltam 5 horas de voo. Há seis banheiros no avião, três de um lado e três do outro. Os três do meu lado estavam ocupados, simplesmente passei para o outro. Quando sai a mulher estava com a perna esticadona. Pedi licença, o ser bufou e deu passagem. 🙄

Faltam 1h30 para chegar. Homens, me desculpem o papo mulher, mas algumas coisas devem ser ditas por alguém.

Para "minha sorte" o primeiro dia da menstruação foi em cima do oceano Pacífico, eu já esperava. Uma coisa que nunca ouvi falar e nem sei se é realmente isso que estou percebendo: não desce, só quando vamos ao banheiro. E não sei se por conta disso, mas me dá uma cólica muito diferente das que tive. É muito mais forte, remédio já tomado para cólica, esperemos fazer efeito.

Estou com a sensação de que assim que pousarmos vai vir tudo de uma vez. Chegando lá aviso.

Menos de uma hora para pouso. Fui ao banheiro. Como que o ser humano mulher consegue fazer xixi no tampo da privada até atrás e não limpa???

Desci. E, mulheres, não desceu com tudo.

Passei super fácil na imigração. A única coisa que me perguntaram foi: tem comida?

Mais tarde passo sensações do primeiro dia.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Sensações de um intercâmbio - Parte 4

Sobre viajar sozinha pela primeira vez e pela primeira vez em um voo internacional.

Eu diria que estou muito calma. Já falaram em espanhol comigo e até tentei arranhar um "gracias".

Chorei na hora de despedida. Desculpe pai e desculpe mãe, mas preciso ser sincera em dizer que o mais difícil foi dar tchau ao Felipe.

Assim que entrei no embarque já me restabeleci e pensei: você não tem tempo para tristezas. Não fui barrada no metal, mas tive que passar duas vezes meu passaporte. Já que, segundo a moça: passe a segunda vez e coloca um sorriso no rosto. Foi só sorrir que a mão verde me liberou.

Aprendi com esta "catraca" que esta viagem é isso. A realização de um sonho não se deve viver com menos de um sorriso, mesmo que seja aquele tímido.

Lágrimas? Claro que estão aqui, no momento que saiu da terra, agora que escrevo (dentro do avião) e em alguns outros momentos. Mas elas não são de tristeza. Choro até e, principalmente, quando estou feliz.

Estou atrasada com alguns posts pré intercâmbio, mas vou adiantar algumas coisas sobre o voo: para Santiago peguei um pouco de turbulência assim que subi no céu, pouca, orei pedindo a Deus que desce uma viagem calma. E pronto, valeu Deus.

Infelizmente fiquei no corredor e a mulher que ficou na janela deixou ela fechada 😒. Por que vai na janela se deixa ela fechada 🙄?

Pensei que ia ser aquele avião de 3 - 3, mas são 3 - 3 - 3. Passei pela área executiva e confesso que deu uma certa invejinha.

Rolou até duty free no voo.

Criança: ainda no aeroporto tinha uma, daquelas bem choronas e mimadas. Meus pais e o Felipe brincaram que ela estaria no meu voo atrás de mim. Pois bem: ela está no meu voo, duas poltronas da minha e adivinhem... Eles irão para Auckland. E do jeito que sou sortuda, capaz que fiquem perto de mim. Preciso ser sincera, pelo menos o pequeno ser está muito mais tranquilo, acho que os pais deram calmante. A mãe né, porque o pai parece nem ligar pro filho.

*Desculpe não colocar os links das outras partes, estou postando pelo celular. Juro que quando chegar em Auckland posto os outros passos para/de um intercâmbio. 😘

(Espero que os emoticons entre)

terça-feira, 21 de junho de 2016

Sensações de um intercâmbio - Parte 3*

Há menos de um dia para chegar ao aeroporto até que estou mais tranquila do que imaginei.

Deixei para arrumar a mala de segunda para terça. E confesso que foi a pior parte da preparação. Eu tinha em mente em levar umas 15 camisetas/camisas, mas é muito difícil por na prática (vou colocar o passo 5 sobre como arrumar a mala).

Conforme eu ia separando as roupas que eu realmente quero levar ia caindo a ficha. Deu um apertinho no coração, a ansiedade falou mais alto.

Apesar de faltar um dia para o voo, só chegarei no destino final na sexta-feira. Isso porque o fuso da Nova Zelândia são

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Passo a passo para (de) um intercâmbio – Passo 3

Depois que já escolheu o destino, a agência (no passo 1), quanto tempo ficar e onde se hospedar (no passo 2). Chegou a hora de tirar o passaporte e o visto.

Meu passaporte é do modelo antigo ainda, mas
como ainda está na validade eu posso usá-lo.
Este post será um pouco diferente dos outros dois, pois farei em tópicos. Vale lembrar que o passo a passo do passaporte é para brasileiros maiores de 18 anos e do visto é para a Nova Zelândia, pois é o que de certa forma presencial.

sábado, 11 de junho de 2016

Passo a passo para (de) um intercâmbio – Passo 2

E lá vamos para o segundo passo:
1. Quanto tempo ficar?
2. Onde ficar neste período?

No passo anterior eu passei de forma bem rápida pelo tempo do intercâmbio (vale ressaltar que como farei um intercâmbio para a Nova Zelândia irei focar o passo a passo para este país).

Quando sonhava em fazer um intercâmbio pensava em ir para algum país que falasse a língua inglesa e ficar um bom tempo, no mínimo um ano.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Capitães da Areia - Jorge Amado

Por: Allyne Pires

Lembro-me da primeira vez que li esse livro em 2008. E, assim como há oito anos, eu continuo achando o livro tão atual quanto no ano em que foi escrito, 1937.

Na época a obra foi proibida e a polícia do Estado Novo apreendeu e queimou inúmeros exemplares em praça pública. É porque algo incomodou e de certa forma é real.

Reler Capitães da Areia só confirmou meu sentimento e ratificou como um dos meus livros favoritos. Ler com uma mentalidade mais madura foi excelente.

Passo a passo para (de) um intercâmbio – Passo 1

Este é o primeiro post de uma série de seis (até o primeiro momento), entre textos e vídeos, sobre como se preparar para um intercâmbio. Espero ajudar quem sonha em um dia conhecer outras terras além do Brasil, como um dia desejei (e ainda desejo).

Vou tentar lembrar de cada dúvida que tive e achei difícil de encontrar a resposta ou fiz de algum modo diferente. Caso ainda tenha alguma questão pode fazer por aqui ou via redes sociais (Instagram, Facebook, YouTube e até mesmo Snapchat: allyne.pires).

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Desafio fã de Livros

(Querido, virei uma youtuber!)

O Desafio fã de Livros foi lançado pelos instas @oasisliterario e @danicris8. Peloinsta do blog @infinitopensamento cheguei a fazer o Desafio fã de Livros 2 e por isso decidi gravar um vídeo do primeiro.


Espero que gostem. ;)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

Para onde vai o amor? – Fabrício Carpinejar

Por: Allyne Pires

“[...] não é mais fácil como antes dizer ‘Eu te amo’. Não é apenas abrir a boca e estender os braços. O ‘Eu te amo’ dói, é cheio de mágoas e cicatrizes, de raízes amargas e ressentimentos. O ‘Eu te amo’ não resolve as diferenças. O ‘Eu te amo’ não é mais a frase redentora e mágica, que desfaz as discussões.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

Sensações de um intercâmbio – Parte 2*

Por: Allyne Pires

Faltam 30 dias para 22 de junho de 2016. Nem parece que desde quando fechei o intercâmbio já se passaram 276 dias.

Comentei com uma colega do trabalho esses dias, que devemos sonhar o mais alto que nossa imaginação permitir, devemos nos dar este direito e tentar realizá-lo. Ao mesmo tempo em que estamos com o pé no chão. Dessa forma, caso não consigamos chegar lá, podemos afirmar que ao menos tentamos. Realmente, é triste quando não conseguimos realizar algo como esperado, mas mais triste do que isso é nunca ter ao menos tentado.

A minha vontade era de ficar no mínimo seis meses fora do Brasil.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

O papai é pop – Marcos Piangers

Por: Allyne Pires

Um livro de crônicas de um pai orgulhoso de suas filhas, Anita e Aurora.

O meu pai é incrível!
Conheci o autor por intermédio de um vídeo do TED, Do que minhas filhas precisam, em que ele fala sobre como é não ter um pai e como é ser pai nos dias de hoje e nos anos passados. Ele não sabe o que é ter um pai, mas sabe como ser um.

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Claro Enigma – Carlos Drummond De Andrade

Por: Allyne Pires

"A mesa" tornou nostálgica minha leitura.
“Claro Enigma”, de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado pela primeira vez em 1951. Durante alguns anos, fez parte do livro “Reunião” e em 1969 voltou como um volume independente.

Com ritmo do primeiro ao último poema, um livro de poesias de Drummond não poderia ser diferente.

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Mayombe - Pepetela

Por: Allyne Pires

Mayombe, Pepetela - literatura africana
“Há coisas que uma pessoa esconde, esconde, e que é difícil contar. Mas, quando se conta, pronto, tudo nos aparece mais claro e sentimo-nos livres. É bom conversar. Esse é dos tais problemas que pode destruir um indivíduo, se ele o guarda para si.” – Sem Medo

Típico livro em que você não espera nada. Talvez por fazer parte da lista de leitura

sexta-feira, 11 de março de 2016

Sensações de um intercâmbio - Parte 1*

Por: Allyne Pires

Foto: Allyne Pires, Erika Valerio, Glaucia Lolis,
Luis Kaufmann e Wellington Cavalheiro
Acredito que essa é a primeira parte de uma série de conteúdo sobre “sensações” que tive sobre o intercâmbio.

Para quem me conhece, pouco ou muito tempo, sabe que um dos sonhos que eu tinha era fazer um intercâmbio. Quem não tem muita grana este não é um objetivo/sonho/desejo (pode escolher a palavra que mais cabe para você) fácil a ser realizado – não impossível.

Por um ou dois anos acreditei que não poderia

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Não verás país nenhum?

- Ô, Maria, vai buscar um balde de água lá embaixo pra nós!
 
- Tô indo homem.
 
Esta conversa poderia retratar um conto do passado, quando não havia

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Este entrou para a lista dos 10 mais

Como é difícil escolher a ordem dos 10 livros que mais gosto, não tenho como saber qual ocupa o
primeiro ou décimo colocado. Entre

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Coloque areia na comida

Florianópolis - Santa Catarina - Brasil (Allyne Pires)
"Fiquei maravilhado com as belezas naturais. As montanhas, as praias, a vegetação, tudo é diferente de onde eu moro. Não podia acreditar que existisse um parque do tamanho do da Tijuca dentro de uma grande cidade como o Rio", afirmou o americano Joe Bauman.

Sei que