Infelizmente não estou falando da cerveja. O Covid-19 apesar de ter início ano passado na China, veio à tona no início de janeiro. Esconderam informação e talvez tenha sido tarde demais. Muitas viagens, idas e vindas.
O mundo globalizado nos atraiu e nos separou. Entretanto, este mundo nos trouxe a tecnologia. E como ela tem sido utilizado desde que o Covid-19 surgiu, para o bem e para o mal.
A proporção de fake news surgem muito mais rapidamente e todos nós somos sobrecarregados por informações. No início, a maioria achava que fosse histeria, alarmismo. Até nossos amigos italianos não levaram os avisos a sério. Provavelmente muitos brasileiros ainda não perceberam a seriedade da situação.
As pessoas vinham em uma introspecção de olhar para si mesmo, e para o celular. De repente, olhar para o outro por meio do celular é a única opção.
As crianças pediam para ficar em casa brincando, hoje reclamam que estão entediadas de não poderem sair.
Nossos idosos (realmente podemos chamar assim as pessoas de 60 anos nos dias atuais?) estão com todas as atenções voltadas para si. Precisamos de uma doença para olharmos uns para os outros, mesmo que a distância.
As escolas, faculdades, médicos, os amigos se reinventam. E até o Movimento Escoteiro, que surgiu para que os jovens saíssem ao ar livre para se desenvolverem, se adapta. Afinal, o crescimento de nossos cidadãos é mais importante.
Aos ansiosos, como é difícil viver sem olhar para o futuro. Não querer saber de todas as notícias, a todo o tempo, sobre essa pandemia é uma escolha sensata. E, sim, uma escolha egoísta. Entendam, é melhor assim. A ansiedade não atinge só a mente, ela reflete no corpo (e como eu sei disso). O corpo fala e sua imunidade abaixa. E, até então você não fazia parte do grupo de risco... Às vezes é bom olhar para si.
Enquanto o tempo insiste em correr, a gente acha que ele ainda está devagar. Afinal, só queremos avançar para quando estiver normal novamente. Quem não queria o controle do “Click” só por agora?
Conversas, abraços... tudo virtual, até que a Organização Mundial de Saúde (OMS) diga o contrário. Sei que não todos, mas muita gente não vê a hora de sair dessa quarentena e ir abraçar aquele familiar ou um amigo mais chegado que irmão.
Deixo aqui meu pedido (e oração a Deus): que tudo passe, e logo.
Particularmente, não sou fã de contatos físicos, mas que vontade de ter ao lado pessoas que me fazem tão bem em lugares melhores ainda.
Vamos colocar o pé no freio, cuidar de nossa natureza, ela clama por ajuda mais que qualquer outro.
Que a solidariedade permaneça.
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