sábado, 11 de junho de 2016

Passo a passo para (de) um intercâmbio – Passo 2

E lá vamos para o segundo passo:
1. Quanto tempo ficar?
2. Onde ficar neste período?

No passo anterior eu passei de forma bem rápida pelo tempo do intercâmbio (vale ressaltar que como farei um intercâmbio para a Nova Zelândia irei focar o passo a passo para este país).

Quando sonhava em fazer um intercâmbio pensava em ir para algum país que falasse a língua inglesa e ficar um bom tempo, no mínimo um ano.


Conheci o programada Ciência sem Fronteiras* por meio de um amigo há uns quatro anos (o mesmo do post Carta a um amigo), e logo depois meu primo, este amigo e outros dois foram para o Canadá e Estados Unidos por causa do programa.

A vontade de ir bateu mais forte e fui procurar saber sobre o programa (2013/2014). Mesmo não sabendo muito de inglês naquela época eu prestei o TOEFL – teste de proficiência em inglês –, como na primeira tentativa não fui muito bem, tentei novamente. Nesta segunda vez achei que tinha ido bem melhor. Mas, o dia da divulgação tinha passado e não tinha saído minha nota. Entrei em contato e fui informada que minha voz não tinha sido gravada e por isso o teste foi cancelado. Fiquei revoltada e desisti.

Desculpe pelo desabafo, mas foi para mostrar que você deve ir em busca de seus sonhos. Mesmo que pareça difícil e muitos obstáculos surjam, quando chega a hora, acontece.

Um ano passou e foi quando bati o pé e iria realizar este sonho. Nas primeiras pesquisas entendi que um ano fora não iria ser tão fácil ($). Seis meses, também não.

Depois de muita análise vi que 14 semanas na Nova Zelândia, indo depois de dois anos (em 2017), eu conseguiria pagar. Pois, poderia estudar e trabalhar.

Para falar a verdade, nunca pensei em ficar só um mês, sempre olhava com certa estranheza essa possibilidade. Como aprende algo em um mês? Hoje, já acho que tem como aprender. Conheço história de pessoas que ficaram um ano e voltaram com o mesmo nível de inglês e há quem ficou só um mês e voltou fluente. Aprende quem quer.

Pois bem, cá estou há 12 dias de um intercâmbio de “só” um mês.

Agora, posso falar sobre onde ficar.

Querendo ou não, onde você vai ficar hospedado depende muito de quanto tempo vai ficar.

Se for ficar mais de um mês, por exemplo, o ideal é fechar com uma casa de família (homestay) ou acomodação estudantil por duas semanas a um mês. Depois deste período você pode estender sua estadia (avise o quanto antes para saber da possibilidade) ou alugar um apartamento, sozinho ou com colegas.

UM ADENDO – SINCERAMENTE, DEPOIS QUE VI O VÍDEO DE COMO ALUGAR UM APARTAMENTO EM AUCKLAND PELO CANAL DO VIRAMOS KIWI CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE FOI MELHOR ESCOLHER POR UM MÊS. NÃO SEI ALUGAR NADA AQUI NO BRASIL, NA MINHA LÍNGUA, IMAGINA LÁ FORA!? ÓBVIO QUE SE PRECISASSE SER FEITO EU ME VIRARIA E COM CERTEZA ME DARIA BEM, MAS UMA “DIFICULDADE” A MENOS É MELHOR.

Quarto com dois lugares na Luau Accomodation (não sei se
este é o quarto que ficarei, mas mostrarei e falarei tudo
sobre a acomodação para vocês assim que chegar lá).
Já se optar por ficar um mês, como eu, você pode escolher a homestay ou acomodação pelo período todo. Eu optei pela última porque em Auckland as residências ficam distantes do centro. Apesar de estar acostumada a ficar mais de 30 minutos dentro de transporte público para ir trabalhar aqui em São Paulo, preferi poupar tempo e dinheiro. E aproveitar mais a cidade.

Mas tudo isso vai muito da pessoa.

*Ciência sem Fronteiras: programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebem treinamento especializado no exterior. (informação retirada do portal www.cienciasemfronteiras.gov.br)

O lado “negativo” deste programa é que, na regra (sei que possuem algumas exceções), apenas estudantes dos cursos de exatas e biológicas podem participar. Defendo a oportunidade para que TODOS os estudantes tenham esta oportunidade. E antes que me digam que o programa se chama CIÊNCIA sem Fronteiras eu tenho um contraponto: eu, durante meu curso de jornalismo, fiz Iniciação CIENTÍFICA. #ciênciasemfronteirasparahumanas #oportunidadeparatodos

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