segunda-feira, 30 de maio de 2016

Para onde vai o amor? – Fabrício Carpinejar

Por: Allyne Pires

“[...] não é mais fácil como antes dizer ‘Eu te amo’. Não é apenas abrir a boca e estender os braços. O ‘Eu te amo’ dói, é cheio de mágoas e cicatrizes, de raízes amargas e ressentimentos. O ‘Eu te amo’ não resolve as diferenças. O ‘Eu te amo’ não é mais a frase redentora e mágica, que desfaz as discussões.


Comprei este livro por culpa daquelas indicações que os sites de compra dão quando você escolhe ver especificações de um livro ou outro produto. Gostei do título e da capa e por serem crônicas sobre um sentimento tão difícil de expressar, lidar, conversar etc.

Sempre que pego livros de poemas, crônicas ou contos eu costumo marcar os que gosto mais. Com esta obra não foi diferente, e como gostei praticamente de tudo meu bloco de post-it quase chegou ao fim.

O post-it todo está aí.
Para todos os livros que pego, antes de começar a ler eu sigo um ritual: estudo a capa, cheiro o livro (sim, você leu direito), leio a contracapa, as orelhas, dedicatória e sumário. Só aí o livro pode ser iniciado com a calma que deve ser, é como um TOC, se pular alguma parte precisa retomar. E quando segui este ritual confirmei que o que viria em ‘Para onde vai o amor?’ seria muito bom.

Enganei-me, algumas vezes quando crio expectativas me decepciono. Porém, este superou todas elas. É como se cada crônica fizesse parte da minha vida amorosa. Em algumas pensei: se eu tivesse lido isso na minha adolescência, ou naquela vez que o coração sofreu um duro golpe, teria entendido melhor esse pedaço da vida (ou não).

O que quero dizer é que Carpinejar traz para perto quando expõe o que já passou. Mostra o que cada ser humano sente, mesmo que com menor ou maior intensidade. Além das verdades que deveriam ser seguidas por todos, sem exceção.


“Quando a esposa é adiada não tem mais amor.”

“Não é simples colocar um marcador de página numa história de amor, e abandonar a leitura.”

Ficam aí alguns poucos trechos deste livro espetacular. A ideia que tive é fazer alguns vídeos e/ou textos sobre algumas das muitas crônicas que gostei. Expondo meu ponto de vista, crítica, vivência e dicas que 7 anos de namoro me deram.

Um comentário:

Hugo Rafael disse...

Gostei de quase todo o livro também! Peguei uma foto tua para fazer meu post, espero que não se importe!