Marcão, a bola e o gol

Por: Allyne Pires

Desde que me conheço por gente sou fã do (São) Marcos, não sou daquelas pessoas que lembra cada jogada, ou melhor, cada defesa feita, aliás eu não lembro de nenhuma para falar a verdade. Mas sou fã, não de carteirinha porque eu não tenho nada dizendo isso a não ser pelas duas camisas que tenho
dele e o livro que ele escreveu. Por falta de dinheiro, porque se eu tivesse teria todas as camisas e mais o outro livro dele.

Se tem uma posição que sou apaixonada é a de goleiro, no começo fingia ser o Taffarel, mas só vi jogo dele pela seleção, então passaram as Copas de 94 e 98 e só ficou na lembrança como um dos melhores goleiros, para mim, que vi em ação. Se pudesse ter uma coleção de camisas de goleiros de todos os times do mundo, eu teria. Pelo menos uma de cada time. Mas uma que teria todas mesmo é a do Marcão, sem dúvida.

Considero muitos goleiros, brasileiros, bons. Taffarel, Aranha (conheci na Ponte Preta, hoje nem sei pra que time joga), Deola e Bruno (Palmeiras), Cássio e Júlio César (Corinthians), entre outros.

O que mais tenho admiração é o Marcos, oh goleiro bom da peste. Bom em todos os sentidos, como pessoa e como profissional. Um dia entrei em campo com os jogadores, 12 anos (2003 ou 2004), porém só queria o Marcos mesmo, nem sei quem eram os outros jogadores da época.

Acredito que podem aparecer outros goleiros bons, pelo Palmeiras ou não, mas com certeza sempre vou considerar o Marcos como o melhor.

Ele diz que não é santo e nunca foi, “Dona Antonia é que é santa”, tenho que concordar, carregar 4 quilos e 300 gramas não deve ser fácil. Não acredito muito em santos e se ele virasse santo teria que deixar de acreditar nele, então prefiro que ele seja apenas O Goleiro Marcos, sim em maiúsculo, mesmo no meio da oração. Se por ser goleiro marcou apenas um gol, de pênalti, como pessoa, tem marcado vários em sua vida...